domingo, 12 de fevereiro de 2023

MEU TCC TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA - 2022

 

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

                                                                              

 

 

 

 

 

 

 

            SAMUEL LUIZ SOARES

 

 

 

 

 

   ELETRICIDADE EM TODA PARTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          NOVO BRASIL – GO

2022


 

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

 

 

 

 

                  SAMUEL LUIZ SOARES

 

 

 

 

 

   ELETRICIDADE EM TODA PARTE

 

 

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA.

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


                                            

NOVO BRASIL – GO

2022

 

ELETRICIDADE EM TODA PARTE

Autor[1], Samuel Luiz Soares

 

 

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

 

RESUMO-  O estudo da Física impressiona qualquer amante do Universo. A natureza fenomenal dessa criação revela o quão real é a existência das coisas. A partir de materiais invisíveis, fortes, indivisíveis e flexíveis começa o encanto da verdadeira batalha de definição e explicação da exatidão das coisas. Negar o concreto é suficientemente distanciar da realidade, nesse caso ignora a si mesmo e a sua origem. Qualquer ser existente debaixo da cortina natural do celeste firmamento participa da grande energia que certamente o prima a subsistir sobre o manto terrestre. O conjunto de excelência assistido pelos animais e vegetais durante toda a vida na Terra desde a origem é a eletricidade. Forma explícita, geral e razão de existência certamente. A eletricidade está no movimento da vida dos animais, dos Planetas e do Universo. É possível vê-la sem ao menos toca la, basta abrir os olhos e mirar a luz. A importância da eletricidade na vida humana propicia evolução nos aspectos sociais, econômicos e de vários sentidos até psicológicos. A presença do Sol, da Terra e do Céu parece ser a única geração da eletricidade, conquanto ela está além do entendimento humano, o que se torna objeto empírico para qualquer estudo. Verdadeiramente o Universo é uma casa com diferentes cômodos, cada um com cores e, cheiros e natureza diferentes.

 

PALAVRAS-CHAVE: Física. Universo. Eletricidade. Natureza. Energia.

 

 

 

 


1       INTRODUÇÃO

Vamos apresentar neste trabalho falando sobre a relevância da eletricidade na história da humanidade e na vida das pessoas da atualidade. A eletricidade fora olhada pelos homens primitivos a partir do uso do fogo e da presença das descargas elétricas na natureza. Era visto como uma força do meio físico ou uma expressão manifesta de algum deus? No entanto, para eles era simplesmente isto, mas o tempo futuro descortinaria esses eventos.

O leitor poderá inferir acerca da origem da luz como fonte de energia e discutir acerca da força elétrica descoberta mais tarde por cientistas e estudiosos como Faraday, Tesla e outros não menos importantes do que estes. A eletricidade parece dividir o mundo antigo do mundo moderno, e assim o foi. A ligação química dos elementos através dos íons de cátions e íons de ânions de determinados elementos metálicos é estudada por cientistas e formula condições para analisar o comportamento dos elétrons.

A partir dos estudos dos átomos e da eletrosfera a evidência de energia é ponderada a patamar de destaque na Física e na Química. Elétrons livres que naturalmente possuem a tendência de ligação e o movimento e energia liberada, a velocidade e força pra realização do trabalho é notório para especular um boletim de análises e estruturar o resultado das experiências que desencadearam a resposta do que era a eletricidade. Foi o croata Nikola Tesla que indumentou os estudos práticos e empíricos dos elétrons na radiação da eletrosfera e o comportamento dessa energia atômica no campo elétrico, cuja, direção e sentido dessa força energética mostrou um caminho explícito para a Eletrodinâmica.

Hoje, vários profissionais da elétrica tem condições de manusear e conseguem transformar modulando essa força fenomenal. Os eletricistas estudam e se tornam técnicos a partir de trabalhos práticos em atividades que observam a condição de como funcionam as cargas elétricas no circuito. Desde a instalação de uma lâmpada a um disjuntor ligado a uma ddp transformada à manutenção de grandes reatores das indústrias, todo esse trabalho depende do conhecimento da eletricidade. Geradores e receptores estão no caminho da eletricidade, seu mecanismo interno admite conexões ativas de condutibilidade, dureza, flexibilidade e isolamento elétrico. Destarte, a eletricidade está indelevelmente em toda parte nos Universos existentes.

 

2 A ELETRICIDADE: ORIGEM E APLICAÇÕES

 

O título parece levar o leitor a crer na possibilidade de que a origem da eletricidade seja também explicada fora da Ciência. Desde que a história da humanidade começou a ser contada o curso dos fenômenos já faziam presentes no ambiente natural. Animais e plantas participaram de eventos que naquele momento não eram explicados, daí o leitor vai concluir que a natureza sempre teve seus mistérios e é completamente cheia de força que homem algum conseguiu domina la. Segundo YAMAMOTO[2] e FUKE[3], (2016, p.8) o mundo físico já era perceptível desde a antiguidade. “As manifestações elétricas já eram conhecidas desde a Antiguidade, muito antes de serem explicadas segundo bases científicas”.

A origem do fogo certamente trouxe um grande avanço em todos os sentidos em relação a existência do homem na Terra. Antes do fogo qualquer ambiente natural era saturado por energia distribuída. A existência da luz explicaria isso a qualquer animal e a qualquer plantinha, uma forte luz irradiava sobre todos espalhando força e vida. Dessa maneira, o fogo perpetrou no livro da narrativa das evoluções do mundo físico um gabarito de temas e conteúdo que mais tarde seria explicado a todos nós. Segundo COLONESE[4], (2021), a primeira energia natural foi o fogo.

 

A primeira energia natural utilizada pelo homem de forma intencional foi o fogo. Quando um raio, que anunciava uma tempestade, incendiava uma árvore, o homem pré-histórico não conseguia ainda ter controle sobre ele. Se o fogo adquirido a partir desse episódio se apagasse, era necessário aguardar por outros incêndios para que se pudesse obter fogo novamente. Mas este fogo já o ajudou bastante a cozinhar seu alimento, a iluminar algum lugar na hora desejada, em seu aquecimento e também para se proteger de animais que não se aproximavam do fogo.

 

Depois de experimentar o calor e usufruir de seus benefícios certamente os homens sentiram mais fortes e preparados. A energia dos raios em dias de muita tempestade foi se tornando mais comum, a ideia e costume dos habitantes dessa ilha foi se desprendendo do mito de que seria um deus ou uma força divina.

As experiências motivadas pela consciência humana foi cada vez mais crescente e descobertas incríveis foram dando espaço a uma nova fase no trabalho e na vida social do homem primitivo. Através de duas pedras sendo friccionadas eles perceberam que um fenômeno radical manifestava naturalmente no mundo físico, mas sem nenhuma técnica científica não conseguia explicar o que era aquilo. Duas pedras atritadas expunha faíscas de uma luz roseada, seria a descoberta de uma fonte energética. De acordo com COLONESE (2021), no período do Homo Erectus[5], eles descobriram o efeito obtido ao friccionarem uma pedra na outra.

 

Entre 1,8 milhões e 300 mil anos atrás, o Homo Erectus, um ser com o raciocínio mais evoluído, descobriu que se fizesse fricção entre duas pedras, esfregando uma na outra, ele conseguia produzir uma faísca, que se colocada em algum lugar de fácil combustão, pegaria fogo normalmente. Assim ele não precisava mais esperar que o raio caísse em alguma árvore para obter fogo. Os fósseis mais conhecidos foram chamados de Homem de Pequim, que viveu entre 250.000 a 500.000 anos e foi encontrado em escavações na capital da China na década de 1920.

 

O homem primitivo não tinha conhecimento algum de que a eletricidade estava no meio onde eles viviam. Mais tarde, com a evolução dos estudos científicos a humanidade é situada dentro desse imenso Universo em que o mundo físico é real e as forças que exercem sobre ele são fenomenais. É pictórico a definição da luz nos dias primitivos, no entanto, é fenomenal prova la na modernidade, a eletricidade ainda continua sendo um admirável mundo de descobertas. Para YAMAMOTO e FUKE, (2016, p. 10), explicar o que é eletricidade “é muito mais fácil listar as inúmeras aplicações e os benefícios que ela traz do que propriamente defini-la. É difícil imaginar a nossa sociedade tecnológica, hoje, sem a eletricidade”. Esse é o nosso objetivo para com o leitor, listar algumas aplicações e elucidar os benefícios para a sociedade.

Dessa forma, a importância da eletricidade na vida das pessoas é fundamental na explicação da evolução e desenvolvimento em qualquer setor. A partir do momento em que ela começou a ser estudada tecnicamente, também foi surgindo as aplicações envolvendo fatores físicos e químicos e até biológicos. Esses conceitos levam ao laboratório ideias para definir o meio biótico[6] e a importância do meio abiótico[7]. Quando os estudiosos começaram estudar e fazer experiências? Esse fato não está tão distante de nós. YAMAMOTO e FUKE (2016, p. 10), descreve o tempo inicial do envolvimento humano com a energia e suas aplicações.

 

O homem faz uso da eletricidade há menos de dois séculos, mas já

havia um conhecimento acumulado sobre ela desde o século VI a.C.,

quando foram feitas as primeiras documentações das manifestações elétricas da matéria. Desde então, fenômenos elétricos têm sido estudados com materiais que se comportavam bem ou nem tanto com relação à eletricidade, assim como a maneira de se produzir, conservar e quantificá-la.

 

Vamos mostrar a partir de agora o descobrimento das cargas elétricas, pois é o clímax do estudo da eletrostática[8]. Os testes nos experimentos da Física são tomados pela presença do elétron[9] uma partícula que ao longo dos estudos químicos foi considerada a parte de maior valor energético, buscando ligar a um ponto mais próximo. A facilidade de ligação que existe nos elétrons livres a outros elétrons de átomos com afinidade física, resulta na identificação das cargas elétricas, estas, porém, podem ser positivas ou negativas.

 

2.1 AS CARGAS ELÉTRICAS

 

O avanço dos estudos do elétron ao longo do tempo provou a existência de forças elétricas no ambiente do campo da Física. Outra propriedade que explica o local dos elétrons é a eletrosfera[10]. O Campo Elétrico[11] define a direção da força elétrica, o fluxo de cargas e a intensidade de corrente foi estudada e analisada a partir de experimentos e testes laboratoriais ainda nos séculos anteriores. Os físicos perceberam que cargas de mesmo sinal, isto é intensidade, podem atrair-se e cargas de sinais opostos se contraem-se. Como diz YAMAMOTO e FUKE, (2016, p.12),

 

Por meio de estudos dos fenômenos elétricos foi possível verificar experimentalmente que prótons e elétrons têm comportamentos elétricos opostos. Se em determinada circunstância um for atraído, o outro será repelido. Se um for desviado para a direita, o outro o será para a esquerda. Por isso se definiu a carga elétrica como um dos atributos dessas partículas, conferindo-lhes sinais opostos para evidenciar seu caráter contrário. Por convenção, adotou-se a carga positiva para os prótons e a negativa para os elétrons. Os nêutrons não possuem carga elétrica.

 

            É necessário estudar o sinal das cargas para conhecer qual o sentido da corrente elétrica e a condição em que essas cargas se situam. A eletricidade nesse momento começa a ser aplicada tanto na indústria fazendo parte da revolução comercial tanto na economia e viver da humanidade nos estudos da tecnologia da era moderna e contemporânea. YAMAMOTO e FUKE (2016), fala sobre a especificidade do comportamento das cargas elétricas, “o sinal da carga elétrica indicará o estado de eletrização do corpo. A partir dele podemos concluir que:

 

            Exemplo:

 

Se o corpo tiver carga positiva (+)

Se o corpo tiver carga negativa (-)

O número de prótons é maior que o número de elétrons.

O número de prótons é menor que o número de elétrons

 

O corpo perdeu elétrons em relação ao estado inicial eletricamente neutro.

 

O corpo ganhou elétrons em relação ao estado inicial eletricamente neutro.

Fonte: YAMAMOTO e FUKE (2016)

 

Foi a partir do conhecimento de como as cargas elétricas se comportam que começaram a utilizar a fabricação de máquinas e instrumentos elétricos, ao longo dos anos isso foi sendo aperfeiçoado. O aparecimento da bateria foi revolucionário, como diz YAMAMOTO e FUKE, (2016), sobre as pilhas e baterias: “Baterias, pilhas e geradores elétricos são dispositivos que fornecem a diferença de potencial elétrico necessária para fazer fluir a corrente e funcionar um aparelho elétrico.”

A ideia de geradores elétricos ficou esclarecida a partir do uso desses dispositivos, em que seria possível admitir implementos que geraria energia, isto é, a eletricidade estaria canalizada no espaço físico; tanto nos pequenos dispositivos quanto nas grandes usinas hidrelétricas e ou outras.

 

2.2 A APLICAÇÃO DA ELETRICIDADE

 

            Para o leitor que busca compreender a importância da tecnologia no uso das grandes descobertas, vale ater às aplicações da eletricidade nos diversos setores da vida humana. O valor econômico e até social que esse universo de tecnologia pode alcançar prepara a sociedade cada vez mais para atingir pontos máximos de desenvolvimento e de sustentabilidade[12].

            Temos uma aplicação da eletricidade sendo mostrada nas residências, cuja, natureza é proveniente de um tipo de energia elétrica a partir de um gerador. Tem todo um circuito físico movido pelas cargas elétricas produzidas, no caso da energia elétrica as fontes podem ser pelo menos da força solar, térmica, hidrelétrica, nuclear e eólica. Comumente a eletricidade das casas são advindas da geração pela força da água, a energia hidrelétrica. No livro Física 3 por YAMAMOTO e FUKE (2016, p. 145), está mostrando que a energia mecânica pode ser convertida em energia elétrica através de geradores elétricos.

 

Como exemplos de geradores elétricos, podemos citar as usinas hidrelétricas (que convertem energia mecânica em elétrica), as pilhas e baterias ou acumuladores (que transformam energia química em elétrica). A principal função do gerador elétrico é aumentar a energia potencial elétrica das cargas que por ele passam, fornecendo então eletricidade a um circuito externo.

 

            Acerca da utilização das usinas hidrelétricas no mundo, foi o meio mais relevante em toda história da eletricidade desde sua implementação. Diz os autores do livro de Física elaborado pela Secretaria de Educação do Paraná (SEED PR, 2006, p.145).

 

Você pode estar pensando o que isso tudo tem a ver com a produção de energia elétrica. Pois saiba que esses estudos e a ampliação da unificação proporcionada por Michael Faraday (1791-1867) permitiram a construção, em torno de cinquenta anos mais tarde, de geradores que são responsáveis pela produção de grandes quantidades de energia elétrica. Essa energia pode ser obtida através de quedas de água nas usinas hidroelétricas, da queima de carvão nas usinas termoelétricas, dentre outras formas.

 

            A energia elétrica dos setores da indústria e residencial são conduzidas por cabos e fios, sendo transformada e ligada a receptores elétricos. As máquinas das indústrias e lâmpadas das residências são receptores elétricos, cujo, circuito internos suportam modalidades de tensão elétrica específicas. Quero mostrar ao leitor como se dá o circuito elétrico interno de uma casa, bem como a ligação simples de conectores de uma lâmpada. Afinal, a eletricidade está em toda parte sendo cada vez mais modernizada quando o assunto é fontes de energia elétrica. Uma lâmpada recebe certa quantidade de energia para que possa funcionar. Ela não tem tempo de vida indeterminado, sua capacidade de vida útil depende da conservação do ambiente e também da qualidade do circuito estabelecido. Essas particularidades dos dispositivos dependem do seu pontencial elétrico, como mostra YAMAMOTO e FUKE (2016, p.102).

 

Todos os dispositivos que consomem energia elétrica devem ter gravados, em alguma parte, os valores nominais das grandezas que utilizam, isto é, a potência elétrica que consomem, a ddp em que devem ser ligados e, eventualmente, outras informações. Por exemplo, se numa lâmpada comum está gravado: 100 W – 127 V, significa que ela deve ser ligada a uma ddp de 127 V e a sua potência consumida será de 100 W.

 

Quanto ao circuito elétrico também é mostrado por YAMAMOTO e FUKE (2016, p.101) e como a conexão pode acontecer.

 

Ao conectar um gerador a um condutor (conforme ilustração), acontece um movimento ordenado e simultâneo dos elétrons livres no sentido de B (de menor potencial) para A (de maior potencial), sendo que a corrente elétrica i “caminha” no sentido oposto, por mera convenção. O conjunto formado pelo gerador e pelo condutor, eletricamente ligados, denomina-se circuito elétrico simples. A extremidade A tem potencial elétrico V A maior que o potencial elétrico V B da extremidade B. Assim, a ddp é U = VA – VB.

           

            A ilustração através dessa figura deixa mais claro como funciona internamente o fluxo de energia do gerador ao dispositivo receptor.

 

Exemplo figura 1:

Fonte: YAMAMOTO e FUKE (2016)

 

2.2.1 LIGANDO UMA LÃMPADA NO CIRCUITO ELÉTRICO

 

Um eletricista sabe lidar com circuitos elétricos sem causar nenhum acidente, porque energia elétrica deve ser encarada como perigosa e fatal. A utilização de equipamentos deve ser observada com primazia e valorização. Ao instalar uma lâmpada no circuito interno de uma casa o eletricista conhece que tipo de ligação está disponível para fazer a conexão. No entanto, saber instalar qualquer dispositivo elétrico não significa que ele irá funcionar perfeitamente. É preciso cuidar da voltagem transferida e também da amperagem do disjuntor que a liga.

Como instalar uma lâmpada num circuito simples multifiliar é a primeira atividade que um eletricista deve fazer e praticar. No site MUNDO DA ELÉTRICA (2014), o eletricista Henrique Mattede[13] expôs um passo a passo de como instalar uma lâmpada num circuito elétrico.

 

Nas instalações elétricas uma das mais importantes ligações sem dúvida é a ligação de uma lâmpada através de interruptor simples, esta é uma das primeiras ligações que um eletricista deve aprender a realizar.

Para esta atividade precisaremos dos seguintes materiais:

§    1 Interruptor simples de uma seção.

§    1 Receptáculo (boquilha) de rosca E27 (rosca para lâmpada comum).

§    1 Disjuntor para proteção do circuito.

§    1 Conector tipo sindal para a conexão da alimentação da energia elétrica.

§    1 lâmpada.

Um bom eletricista deve em primeiro lugar saber ler um projeto elétrico residencial, este projeto é composto, na maioria dos casos, pelo desenhos arquitetônico da residência e de esquemas elétricos.

 

Esse procedimento didático exige com certeza ferramentas e cuidados necessários para que o trabalho aconteça com satisfação. A intenção é apresentar como pode aplicar os conceitos da eletricidade no mundo real e vivido intensamente pelas pessoas. O título desse trabalho exalta a presença da eletricidade em toda a parte, por este motivo, quando observamos os relâmpagos assustamos por tão grande energia está contido ali.

 

Exemplo figura 2:

 

Fonte: MUNDO DA ELÉTRICA (2014) - https://www.mundodaeletrica.com.br/como-instalar-uma-lampada/

 

Embora, entender a eletricidade apenas como força elétrica principiada de um fenômeno físico não deixará claro como isso funciona tecnicamente. Para que haja compreensão é preciso aplicar em algum sentido. A teoria que o explica dá sinais de que tudo surgiu da realidade dos elétrons e como tudo isso funciona, os experimentos mostraram que a maneira mais fácil para conhecer seria através de estudos e práticas. Diz YAMAMOTO e FUKE (2016, p. 102).

 

Da mesma maneira que a corrente de água cessa ao se fechar a torneira, também em um circuito elétrico pode-se interromper a passagem da corrente elétrica. Para isso, deve-se intercalar, em um trecho do circuito, uma chave (Ch) ou um interruptor. Dizemos que a chave está instalada em série com o circuito. Observe então que não basta que o circuito seja alimentado pela bateria, que oferece a ddp entre os extremos do fio; é necessário também que esse caminho esteja fechado para que a corrente “circule”.

 

Instalar uma lâmpada ao circuito é mostrar uma aplicação simples de como a eletricidade está tão presente e relevante na vida das pessoas. Os condutores elétricos, o disjuntor, o dispositivo completo (com bulbo de vidro, resistência) é a amostragem de um receptor. As lâmpadas incandescentes utilizadas pelos consumidores há muitas décadas, dentre uma variedade de modelos de lanternas e lâmpadas, quase se tornou obsoleta. As lâmpadas fluorescentes e atualmente as de LED[14] são comumente mais usadas.

 

Exemplo figura 3:

 

Fonte: YAMAMOTO e FUKE (2016)

 

Deve levar em conta o consumo de energia elétrica de uma lâmpada, observada o potência e o tempo em que ela permanece acesa. A potência é sempre inversamente proporcional à quantidade de corrente elétrica ao tempo utilizado. Dessa maneira, seria interessante as pessoas usarem sempre lâmpadas que consumissem menos, pois afinal é uma questão social e sustentável.

 

CONCLUSÃO

 

A eletricidade faz parte praticamente da vida das pessoas. Podemos até encontrar algumas pessoas que não tem acesso à eletricidade, mas seria por um opção pessoal. A eletricidade está em toda parte. A natureza apresenta as várias formas de energia.

Meios de energia através das baterias, pilhas, geradores residenciais e outros estão relacionados ao grande mundo dos dispositivos da elétrica, fazendo parte na vida de muitas pessoas. A parte da Física que estuda a eletrodinâmica mostra a origem e os estudos científicos através de textos, experimentos leis de formações, fórmulas específicas na explicitação de unidades e grandezas físicas.

Esse trabalho pretende apresentar ao leitor a relevância da eletricidade desde as primeiras concepções dos povos antigos sobre esse meio, também visa falar da realidade desse meio na atualidade. Pode ser vista nas ruas em lâmpadas de iluminação, nas praças, casas, jardins, lojas, indústrias, automóveis, máquinas, metrôs, enfim, mostrada através de inúmeros exemplos.

O perigo que existe nesse meio elétrico faz vítimas sempre que manuseiam indevidamente sem prudência ou através de acidentes inevitáveis. A força que possui pode ser medida e ser controlada, mas nunca comparada ao fenômeno como da descarga elétrica pelos raios, que são vistas pelo homem há muito tempo. A eletricidade chegou na vida das pessoas através exclusivamente do estudo. Os cientistas foram responsáveis pelo trabalho de pesquisas, experimentos laboratoriais e até práticas em que eles mesmos faziam objetos para testagem em seus experimentos, como Nikola Tesla[15], afinal, trouxe na prática o benefício da energia elétrica que estende na dinâmica geográfica em toda a parte.

 

 

 

                       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

MATTEDE, Henrique. Como instalar uma lâmpada? 2014/2022. Disponível em: <https://www.mundodaeletrica.com.br/como-instalar-uma-lampada/>. Acessado em 18/12/2022.

COLONESE, Paulo Henrique. O homem e o fogo. 29/11/2021. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/cienciaetecnologia/o-homem-e-o-fogo/>. Acessado em

 

 

 

COLONESE (2021)

Diz YAMAMOTO e FUKE (2016, p. 102).

 

Secretaria de Educação do Paraná (SEED PR, 2006, p.145).

 



[2] Kazuhito Yamamoto - Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo Professor de Física na rede particular de ensino.

[3] Luiz Felipe Fuke - Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo Professor de Física na rede particular de ensino.

[4] Paulo Henrique Colonese - Físico, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985). Mestre em Educação Matemática pela Universidade Severino Sombra (A Construção do Laboratório de Matemática: do Sonho à Realidade). Tecnologista em Saúde Pública do Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz).

[5] Homo erectus viveu entre 2,0 m.a. a 400.000 m.a., é uma espécie com volume craniano entre 900-1200 cc, portanto os indivíduos com maiores crânios representam um aumento de 50% em relação ao H. habilis. Os primeiros fósseis de H. erectus foram inicialmente descobertos na China (Homem de Pequim) e em Java na Indonésia (no final do sec. XIX e  início do XX).

[6] Biótico - relativo ou pertencente à vida ou aos seres vivos.

[7] Abiótico - desprovido de vida.

[8] Eletrostática significa “elétron estacionário”. É uma área da Física que estuda as cargas     elétricas desconsiderando seu movimento.

[9] O elétron é uma das partículas fundamentais formadoras do átomo e, por isso, conhecida como partícula subatômica. 

[10] A eletrosfera faz referência à região externa do núcleo de um átomo na qual se localizam os elétrons (parte do átomo que apresenta carga negativa). Eles giram em torno do núcleo, que é composto por prótons (parte do átomo que apresenta carga positiva) e nêutrons.

[11] campo elétrico é definido como uma grandeza vetorial (possui sentido, direção e módulo) utilizado para medir as interações entre cargas elétricas, que podem ser de atração ou repulsão. Em outras palavras, esse campo é uma espécie de força gerada ao redor das cargas elétricas.

[12] Sustentabilidade é um conceito relacionado à conservação ou à manutenção de um cenário no longo prazo, de modo a lidar bem com possíveis ameaças.

[13] Eletricista desde 2006, Henrique Mattede também é autor, professor, técnico em eletrotécnica e engenheiro eletricista em formação. É educador renomado na área de eletricidade e um dos precursores do ensino de eletricidade na internet brasileira.

[14] A palavra LED vem do inglês Light Emitting Diode, que significa Diodo Emissor de Luz.

[15]  Nikola Tesla (1856-1943) O físico croata Nikola Tesla foi um dos cientistas que mais contribuíram para o avanço da eletricidade como a conhecemos hoje. Em 1884, migrou do Império Austríaco para os Estados Unidos para trabalhar na companhia de Thomas Edison.