domingo, 12 de fevereiro de 2023

ARTIGO LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA - 2019

 

ABORDAGENS METODOLÓGICAS NA LITERATURA COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DA MATEMÁTICA

                                                                 Samuel Luiz Soares

                                                                                                                     samluisoa@hotmail.com

Formação Pedagógica em Pedagogia

 

RESUMO

 

O objetivo deste trabalho é falar da importância da utilização de novas metodologias de ensino da matemática nas aulas de matemática. Citar a contribuição para o estudo da matemática através da literatura. A linguagem matemática como característica do conteúdo também é dada num segundo momento na composição deste trabalho. A necessidade de o professor de matemática ter em mente a importância do uso de métodos de ensino eficazes. Também a responsabilidade dos alunos diante dos conteúdos estudados, mantendo a participação. É mencionado o método heurístico de George Polya, no tocante aos estudos de matemática. Poder compreender, planejar, executar e avaliar o que se estuda em matemática, é verdadeiramente uma arte para resolver problemas. Metodologias no ensino da matemática envolve como ensinar o aluno de maneira que ele poderá receber a instrução e continuar de maneira autônoma em sua casa e de volta à aula produzindo e desenvolvendo a cada dia o raciocínio que tem das atividades matemáticas.

 

Palavras-chaves: Metodologia, professor, aluno, leitura, aprendizagem

 

INTRODUÇÃO

Este é um trabalho que contem as ideias mais comentadas em reuniões escolares, principalmente, as pedagógicas. Esta presente obra narra a questão das metodologias utilizadas em salas de aulas nas escolas públicas por professores da disciplina de matemática. Coloca o aluno como pivô da relação metodologias/disciplina/aprendizagem, isto é, o aluno é receptor de informações que principia desse tríplice modelo, cuja, ação envolve passos educadores que norteia o estudante.

A metodologia da educação matemática é responsável pela aprendizagem dos alunos quando observa a relação professor/aluno. Uma aula em que o professor não aplica métodos necessários que resulte numa melhor aprendizagem dos alunos, os resultados serão apontados pelo baixo desempenho nas notas e a falta de habilidade nos conteúdos matemáticos. O professor de matemática das séries iniciais deve construir uma ponte para que este aluno passe para séries seguintes e mantenha segurança.

O caso dos alunos que não aprenderam as quatro operações, e não sabe aplica-las em situações-problemas, se deve a vários fatores, uma defasagem na aprendizagem, o comportamento intelectual do aluno, que tipo de metodologias fora utilizada pelos seus professores, enfim, o interesse desses alunos pelos conteúdos matemáticos.

Buscando promover maior interesse do aluno pelo conteúdo estudado, várias ferramentas foram aplicadas no ensino de matemática. Nos anos 2000, o plano de desenvolvimento da escola (PDE), construía estratégias afim de envolver a comunidade à escola e incentivar os alunos nestes planos de ações. O resultado disto era mostrado através da realização destas ações, por intermédio de objetivos, estratégias e missões. A missão da escola enquanto unidade, era envolver pais e alunos no contexto escolar. Estrategicamente a aprendizagem acontecia, cuja, avaliação se dava qualitativamente, uma vez que o aluno era motivado a estudar e participar das atividades escolares e comunitárias. Resumindo, os alunos estudavam a partir da realidade do cotidiano deles. O que era interessante e necessário.

Refere-se abordagens metodológicas na literatura outra maneira de combinar uma forma estratégica e útil para o estudo de matemática. A literatura faz parte do processor de leitura que um estudante deve possuir. Nenhum estudante poderá conhecer o conteúdo sem a leitura. A leitura é imprescindível. A junção de ciência e arte está canalizada através da literatura. Pouco se sabe ou nem existem alunos que aprendem matemática sem a prática da leitura.

A interdisciplinaridade possibilita reunir saberes de diversos especialistas, cujo, resultado é a interação entre os componentes curriculares. Embora, alguns professores preferem utilizar a maneira antiga de ministrar aulas, ainda existem alunos com dificuldade extremas em português e matemática. São índices baixos de estudantes que alcançam uma universidade com as melhores notas em matemática. A escola precisa repensar o novo modelo de ensino, adequar a base curricular comum, para alcançar o que se espera nas disciplinas de português e matemática, abarcando todas as outras disciplinas.

Finalmente, a importância da literatura e da interdisciplinaridade no estudo de matemática, aprimora a utilização de metodologias de ensino na matemática. As aulas de matemática desde as séries iniciais são planejadas pelos professores com metodologias de acordo com cada conteúdo a ser ministrado. A dificuldade dos alunos em relação ao que se estuda, pode ser atendida durante a aula, o professor é mediador do conhecimento ao aluno, não significa que ele seja o detentor do conhecimento, o uso de metodologias melhora a aprendizagem dos alunos nos conteúdos de matemática em sala de aula.

 

 

O ENSINO DA MATEMÁTICA EM SALA DE AULA

 

Estudar um conteúdo sem a explicação do professor faz do aluno um mero observador diante do universo das possibilidades de compreensão do texto. A disciplina de Matemática formada por números e cálculos, comumente lembrada pelas pessoas, está repleta de textos em que são necessários saber interpretar para melhor compreensão.

A linguagem matemática composta pelo grau de dificuldade é abandonada pela maioria dos alunos quando se tem o primeiro contato com o conteúdo. Isto é, não consegue interpretar e resolver algum problema, ou entender o teorema daquele conteúdo. A necessidade do ensino pelo professor em sala de aula norteia as ideias dos alunos diante do conteúdo estudado, porque o texto de difícil interpretação, agora, consegue trabalhar através das explicações feitas pelo professor.

As aulas de Matemática não podem ser encaradas como tabu, em que o aluno estuda e poucos aprendem. As metodologias utilizadas pelo professor nos ensinamentos são consideradas fundamentais para que haja aprendizagem. Qual método o professor utiliza em sala de aula para ensinar seus alunos? Observando esta questão podemos analisar a realidade da turma em relação ao que está sendo estudado e avaliar o aprendizado. Metodologias no ensino da Matemática é o bê – á – bá para que ocorra um ensino com eficiência.

Os textos matemáticos são normalmente compostos por linguagens e símbolos que provoca o estudante reler várias vezes. Embora, isto seja motivo para desistência de vários estudantes, no entanto, conhecendo primeiro a linguagem matemática dificilmente abandonaria o estudo do problema, porque fará a interpretação correta. Quando se trata da metodologia do professor é evidente que relacionemos o ensino com a aprendizagem e a metodologia com a linguagem matemática.

 

Mais do que nunca precisamos de pessoas ativas participantes, que deverão tomar decisões rápidas e, tanto quanto possível, precisas. Assim, é necessário formar cidadãos matematicamente alfabetizados, que saibam como resolver, de modo inteligente, seus problemas de comércio, economia, administração, engenharia, medicina, previsão do tempo e outros da vida diária. E, para isso, é preciso que a criança tenha, em seu currículo de Matemática elementar, a resolução de problemas como parte substancial, para que desenvolva desde cedo sua capacidade de enfrentar situações-problemas. (DANTE 2007, p.15).

 

Queremos apresentar o método de Polya para as situações do professor quando em suas aulas de Matemática introduz um conteúdo novo e precisa direcionar seus alunos à resolução dos problemas que são propostos.

 

Para agrupar convenientemente as indagações e sugestões da nossa lista, distinguiremos quatro fases de trabalho. Primeiro, temos de compreender o problema, temos de perceber claramente o que é necessário. Segundo, temos de ver como os diversos itens estão inter-relacionados, como a incógnita está ligada aos dados, para termos a ideia da resolução, para estabelecermos um plano. Terceiro, executamos o nosso plano. Quarto, fazemos um retrospecto da resolução completa, revendo-a e discutindo-a. (POLYA, 2006, p.4-5).

 

Neste método heurístico, encontramos quatro passos que devem ser seguidos pelos estudantes e orientados pelo professor. É interessante o momento em que os alunos não conseguem resolver problemas que o professor propõe em sala de aula., pois quando são direcionados a utilizar um método que verdadeiramente surta efeitos pedagogicamente, os alunos passam a compreender melhor.

 

Para agrupar convenientemente as indagações e sugestões da nossa lista, distinguiremos quatro fases de trabalho. Primeiro, temos de compreender o problema, temos de perceber claramente o que é necessário. Segundo, temos de ver como os diversos itens estão inter-relacionados, como a incógnita está ligada aos dados, para termos a ideia da resolução, para estabelecermos um plano. Terceiro, executamos o nosso plano. Quarto, fazemos um retrospecto da resolução completa, revendo-a e discutindo-a. (POLYA, 2006, p.4-5).

 

O ensino da Matemática em sala de aula terá sucesso quando forem dados através de metodologias apropriadas, encontramos no livro de George Polya, A arte de resolve problemas, quatro passos que são exemplos de como proceder diante de conteúdos matemáticos. Primeiro vem o compreender, logo, estabelecer um plano, depois executar o plano e finalmente fazer um retrospecto.

Como os textos matemáticos são difíceis de compreender, saber a linguagem matemática é eficaz para traduzir esses tipos de textos. O professor na sala de aula deve estar preparado para mostrar aos seus alunos que a linguagem matemática dentro do texto deve ser compreendida primeiramente para que tenha sucesso na resolução das atividades. A metodologia não está apenas na locução do professor, mas nos materiais que ele utiliza, os recursos apropriados a serem manipulados, enfim, aquilo que pedagogicamente esteja correto. Diante de confrontos dos estudantes e textos matemáticos, também da metodologia utilizada pelo professor, há um pilar central que é muito importante, porque contribui para o estudo da Matemática, são as abordagens Matemáticas na literatura.

 

O aprendizado de matemática, sob a ótica do estudante, principalmente secundarista, sempre foi vista, pela maioria, como uma complicação para sua vida acadêmica. Partindo dessa premissa, este trabalho busca uma transdisciplinaridade entre literatura e matemática no sentido de mostrar um possível diálogo e aspectos metodológicos para o ensino dessa ciência, tendo como corpus a arte literária. (NETO e DAÚDE, 2014, p. 11).

 

Neste labor em que o estudante busca novas descobertas pode encontrar vários caminhos para resolver uma situação problema, através da organização e dedicação no uso correto das metodologias e dos recursos que corroboram a pesquisa e o ensino. A interdisciplinaridade é uma ferramenta excepcional. Esta ainda continua fazendo parte das novas metodologias de ensino de qualquer área científica. Nas décadas passadas, trabalhar com outras disciplinas dentro de um único contexto era tarefa extremamente difícil. No entanto, para novo modelos de educação isto é fundamental desfrutar da relação que as ciências possuem. A interdisciplinaridade. Edgar Morin (2007, p. 50) afirma que a interdisciplinaridade pode significar que diferentes disciplinas se encontram reunidas como diferentes nações o fazem na ONU sem, entretanto, poder fazer outra coisa senão afirmar cada uma seus próprios direitos e suas próprias soberanias em relação às exigências do vizinho.

 

 

CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA E A INTERDISCIPLINARIDADE PARA O ESTUDO DA MATEMÁTICA

 

Dentro da sala de aula o professor comunica com o aluno e esta comunicação é mediada pelo interesse do aluno ao conteúdo, e dessa maneira essa ligação do professor ao aluno motorizada por metodologias planejadas, resume-se numa aula proveitosa e positiva, em que a participação do aluno e a sua responsabilidade diante do conteúdo estudado tem avaliação positiva. As aulas de Matemática não poderiam ser maçantes, uma vez que, depende de uma porção de ludicidade ou até mesmo atos da modelagem. Destarte, um professor em mãos estas ferramentas conseguem elaborar um cenário para que o aprendizado seja excelente.

A interdisciplinaridade entra nesse cenário de estudo matemáticos, em que o professor planeja sua sequencia didática semanalmente sobre os conteúdos guiados pelo currículo referência e utiliza métodos eficazes na produção da aula. A produtividade aparecerá à medida que os alunos organizarem seu modo de estudar matemática. O método heurístico de Polya, compreender, planejar, executar e avaliar, pode sim ser explicitado pelo professor durante suas aulas, e adquirido nas tarefas diárias dos alunos na resolução dos problemas matemáticos. No texto matemático, além de conter uma linguagem matematicamente elaborada, a contextualização usando outras disciplinas e literatura, abre o horizonte. O que era um texto cheio de dizeres matemáticos, símbolos e apresentações algébricas, passaria para uma maneira facilitada para a compreensão dos alunos, utilizando outras disciplinas e um modelo de literatura conveniente.

Para Ivani Catarina Arantes Fazenda (2008, p. 94), renomada nos estudos sobre interdisciplinaridade, em sua aplicação cada disciplina deve ser analisada a partir dos saberes que abarca, e não do lugar que ocupa na grade curricular. Esta tomada quer dizer a utilização de contextos que englobam a matemática e outras disciplinas. Por exemplo, a Biologia, a Química, a Física abarcam contextos matemáticos que são estudados na matemática. Estas situações-problemas diferem conteúdos aritméticos, algébricos e conceitos exatos.

 

Dessa forma, a interpretação das disciplinas ocorre sem a destruição do que é próprio de cada uma exigindo um novo jeito de ensinar: a relação pedagógica ancorada no modelo hierárquico linear baseado na transmissão do saber de uma disciplina dá lugar a uma relação pedagógica na qual o modelo é horizontal e a posição de um é a posição de todos.(PROJETOS INTEGRADORES, p. 2020).

 

As disciplinas inter-relacionam contextos que podem ser estudados nesta observação, é o caso da matemática. Estar preso a apenas uma maneira de estudar é enfrentar uma situação com poucos recursos o que impediria alcançar os objetivos. A disciplina de matemática deve ser ministrada por profissionais, cuja, formação difere dos métodos tradicionais de estudo apenas da aritmética, a formação contínua dos professores potencializa a utilizar metodologias de ensino eficazes e produzir planos reais que tornarão as aulas mais interessantes e fará com que os alunos apreciem a matemática, porque ela desenvolve a partir do contexto do cotidiano. A relação pedagógica entre as disciplinas pode ser mostrada pelo diagrama a seguir:

 

Figura 1

 

 

A visão apenas de números, letras e cálculos é muito comum na mente das pessoas sobre a matemática, isto deve ser desconsiderada, porque metodologias no ensino de  matemática abarca outras formas de olhar para um texto matemático, não que a disciplina tenha conteúdos fáceis, mas a maneira de ensiná-la admite metodologias que facilita a compreensão, no caso da resolução de um problema e a interpretação de textos. O sentido da literatura é a minúcia convertida entre linhas para o conhecimento do texto, pois o tamanho dos textos e a dificuldade deles podem causar má qualidade na aprendizagem.

 

A ciência matemática não pode estar restrita a propriedades numéricas ou cálculos e a literatura como leitura de textos difíceis e longos. Defendemos que a matemática pode ser analisada e encontrada intrinsecamente arraigada em livros literários que narram fatos históricos. (NETO e DAÚDE, 2014, p. 12).

 

 

Literatura e Matemática

 

 

Para o aprendizado da língua materna constitui uma necessidade aprender matemática naturalmente, desde quando a criança começa a pronunciar em sua fala coisas e objetos e quantifica fazendo espontaneamente interesses pela matemática. O uso da literatura no contexto matemático é fundamentado através das metodologias que são elaboradas no ensino. Tanto a linguagem, como a percepção que o aluno tem dos conceitos matemáticos são frutos de um aprendizado que aconteceu através de metodologias utilizadas pelos professores e a presença da literatura no processo de estudo.

 

Numa leitura básica, deve haver uma decodificação das palavras que o texto apresenta. Fazendo isso, contribuiremos para aumentar as chances de maior entendimento dos enunciados matemáticos. O estudo entre a ciência e a arte não é novo e a literatura já traz em seu bojo várias narrações matemáticas. (NETO e DAÚDE, 2014, p.13).

 

 

Dessa forma, a interdisciplinaridade possibilita reunir saberes (conjuntos de conhecimentos) de diversos especialistas em um contexto de estudo que estabelece uma interação entre os componentes curriculares, favorecendo o diálogo e o enriquecimento de repertório mútuo entre professores e estudantes. Nesse sentido, é preciso pensar os componentes curriculares para além de sua condição de disciplina – ou seja, se o modelo disciplinar de ensino distingue, privilegia e consagra as disciplinas na grade curricular, então a interdisciplinaridade combina, liga e desmitifica a hierarquia do modelo disciplinar. (PROJETOS INTEGRADORES, p. 2020).

 

 

A leitura é muito importante, existe até um ditado, em que aquele que lê sabe mais. As pessoas que leem adquirem mais facilidade para interpretar um texto do que aquelas que não leem. Ouvimos alunos dizerem que não entenderam nada da questão. Isto acontece pelo fato em não ler a questão ou porque a leitura fora realizada incorretamente. O fato de saber ler, ajuda a interpretação, junto com a leitura a aplicação do método de estudo é imprescindível para a compreender o que o texto quer dizer. Compreender, planejar, executar o plano e avaliar é um dos métodos de estudos da matemática que resulta em melhor rendimento do aluno.

Dessa maneira, o matemático, como construtor de ideias, assim escreve Hardy: “[...] os desenhos do matemático, como os do pintor ou poeta, devem ser belos; as ideias, como as cores ou as palavras, precisam interligar-se de forma harmoniosa. A beleza é a primeira prova: não há lugar permanente neste mundo para uma matemática feia” (2000, p. 81). O estudante que reserva tempo para a leitura adquire precioso saber. A matemática ainda é uma disciplina na escola que tem maior índice de reprovação ou notas baixas, isto não é nada novo, existe desde os tempos antigos da caminha escolar. No entanto, isto pode ser mudado ao passo que escolas/professores/alunos são integradas ao novo modelo de ensino, e estão caracterizados à nova escola. Então, o ensino também é dado pelo novo professor e abarcado por metodologias que norteia o modo de estudo da matemática.

A interdisciplinaridade faz com que os estudos matemáticos sejam contextualizados com outras ciências dando liberdade aos estudantes no pensar/saber/aprender. A literatura tem papel primordial no que se refere a leitura. A leitura é necessária para adquirir conhecimento. Através duma boa leitura o estudante consegue interpretar, analisar, identificar e iniciar a resolução dum problema matemático. Acerca da linguagem matemática, nenhum estudante saberá interpretar algo no conteúdo matemático se não a compreender, e isto vai ser concretizado pela leitura que o estudante faz, o método utilizado e principalmente pela metodologia em que seu professor usou para instruí-lo.

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Estudar matemática exige atenção e habilidade do aluno que com o passar do tempo adquire competência no trabalho com os conceitos matemáticos. Compreender teoremas e aplicá-los é uma ação daquele que é estudante e tem domínio dos conteúdos da disciplina matemática. Aqueles alunos que não entendem matemática pelo fato de não conseguirem assimilar os conteúdos, tem o mesmo potencial, porém, o que evidencia alcançar sucesso nas tarefas de matemática é o interesse, através da motivação dada pelo professor em sala de aula.

Tantos alunos que reclamam das aulas de matemática por estudar algo que não vê na vida lá fora, isto é um engano, e certamente procede do tipo de professor que estes alunos tem. A matemática está em toda parte. Existem alunos que não aprendem matemática, não pelo fato de não gostar, mas pela dificuldade que eles encontram. Sobre estas situações que são reais em nossas escolas, surge a discussão sobre a prática pedagógica e a utilização de metodologias nessas aulas de matemática. Conhecendo a capacidade de cada aluno é possível planejar aulas interessantes, formadas com recursos materiais, metodologias, objetivos gerais, estratégias e dinâmicas que promove o interesse do aluno.

Nas séries iniciais ao ser alfabetizados, os alunos conseguem ler, é interessante utilizar a leitura, a arte, a literatura nas aulas de matemática. Em todas as séries do ensino fundamental e ensino médio, o planejamento das aulas de matemática não pode ser elaborado sem a presença da leitura, da interdisciplinaridade e de recursos motivadores. A coordenação pedagógica da escola observa o que pode melhorar e ajuda o professor contribuindo com ideias para aulas planejadas com mais flexibilidade e menos cansativas.

A leitura é imprescindível, sem ela o estudante não aprende. Sem a leitura é possível que acostume na utilização do “achismo”, quando deveria saber o que responder, mesmo que o aluno responda errado, isto mostra que está buscando conhecer, diferente daquele que não sabe o que responder. A metodologia educacional na aula de matemática é o que acompanha a aprendizagem.

A formação dos professores de matemática através da licenciatura admite que ele deva atuar como professor numa sala de aula, e esta preparação acontece durante o tempo de duração do curso realizado. Através dos estágios e aulas regenciais é revelado a habilidade do professor. A realidade em sala de aula acontece a partir da ministração com aulas expositivas e discursivas. Planos de aulas bem elaborados e utilização de metodologias de ensino compatíveis com cada série e faixa etária.

A interdisciplinaridade e a literatura no estudo matemático relaciona os conteúdos com a metodologia utilizada pelo professor, isto reflete na aprendizagem dos alunos. Aula sem plano é também estudo sem objetivo. O aluno não aprende, mesmo que a aula dure muitos minutos. A aprendizagem virá pelo interesse do aluno, a ministração do professor utilizando estratégias. O tempo de duração de uma aula é adequado desde que seja constituído dentro de um projeto pedagógico e coordenadamente direcionado para que haja pontos positivos. O estudante aprenderá matemática na prática diária, organizando as ideias e utilizando métodos comprovados que redunde na aprendizagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

DANTE, Roberto Luiz. Didática da Resolução de Problemas de Matemática: 1ª a 5ª séries – Para estudantes do curso de Magistério e professores do 1º grau. 12ed. São Paulo: Ática, 2007. (Série Educação).

NETO, J. E. P.; DAÚDE. R. B. Educação matemática: novos contextos formativos. 1ª Ed. Goiânia GO. Ed. América, 2014.

POLYA, George. A Arte de Resolver Problemas. Um novo aspecto do método matemático. 2ed. Rio de Janeiro: Inter ciência, 2006.

PROJETOS INTEGRADORES. Conhecer e transformar – Linguagens e suas tecnologias. 1ª Ed. São Paulo. Editora do Brasil, 2020.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                  

 

 

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